Katarzyna Smolarek é uma guitarrista clássica polaca sediada em Salzburgo, Áustria. Atualmente é estudante de mestrado na Universidade Mozarteum, na classe do professor Marco Díaz-Tamayo. Em 2015 estreou-se no The Witold Lutosławski Concert Studio, da Rádio Polaca. Tem, desde então, mantido uma agenda ocupada atuando em muitos países europeus, bem como no Chile e na Austrália. Foi notícia em jornais nacionais, como o La Stampa (Itália), El Mercurio (Chile) e Jornal das Notícias (Portugal). Na temporada de 2018/19 participou no programa Eurostrings para jovens guitarristas talentosos. Katarzyna foi galardoada com mais de 20 prémios em concursos a nível nacional e internacional. É uma Artista de Savarez desde 2019. Dos prémios mais importantes destacam-se:
– 1.º prémio no Concurso Internacional de Guitarra de Memphis (EUA), 2021
– 1º prémio no Concurso Internacional de Guitarra Gemona del Friulli (Itália), 2021
– 1º prémio no Concurso de Guitarra Wilson Centre (EUA), 2020
– 1º prémio no Festival de Guitarra Rising Star Guitar Competition de Rhode Island (EUA), 2020
– 1.º prémio no Concurso Internacional de Guitarra de Denver (EUA), 2020
– 1º prémio no Concurso Internacional de Guitarra de Amarante (Portugal), 2019
– 1.º prémio no Festival Internacional de Guitarra de Sanremo (Itália), 2017
– 1.º prémio no Concurso de Guitarra de Sinaia (Roménia), 2017
– 2.º prémio no Concurso Internacional de Guitarra de Houston (EUA), 2021
– 1.º Prémio no Concurso de Guitarra de Sydney Eistedfodd, (Austrália), 2016
– 2.º prémio no Concurso Internacional de Guitarra de Tampere (Finlândia), 2020
– 2.º prémio no Concurso de Guitarra Plovidiv (Bulgária), 2020
– 2.º prémio no 51º Concurso Internacional de Guitarra Michele Pittaluga, Alessandria
(Itália), 2018
– 2.º prémio no Concurso Musical Dr. Luis Sigall (Chile), 2017
– 2.º prémio no Concurso Salzburg Guitar Fest (Áustria), 2017
– 2.º prémio no Concurso Internacional de Jovens Talentos em Uppsala (Suécia), 2019
– 2.º prémio no Concurso L. Luthier em Bratislava (Eslováquia), 2016
-3.º prémio e prémio Brower no Concurso Internacional de Guitarra José Tomás, Villa de Petrer (Espanha), 2021
A Orquestra do Norte, tutelada pela Associação Norte Cultural, desenvolve desde 1992 o seu projeto musical, tendo sido a primeira orquestra regional criada através de um concurso nacional promovido pelo governo português.
A ON foi pioneira no exercício de um projeto de descentralização cultural tendo ganho afirmação no meio musical e reconhecimento artístico a nível nacional e internacional.
Os seus objetivos primordiais passam pela criação de novos públicos através da oferta de programas musicais variados, adaptados à execução nos mais diversificados locais, desde importantes teatros e salas de concerto a espaços ao ar livre, salas de associações, escolas, igrejas, entre outros, conseguindo assim chegar a toda a população.
Ligação ao território; acesso à criação e à fruição da música erudita; dimensão intersectorial do trabalho orquestral; valorização da música e dos músicos; solidariedade, identidade e cidadania são as cinco linhas de orientação estratégica definidas na sua carta de missão.
A Orquestra do Norte conta com o apoio do Ministério da Cultura, tendo-lhe sido atribuído o Estatuto de Orquestra Regional.
Desde outubro de 2018, a Orquestra do Norte tem a Direção Artística do Maestro Fernando Marinho.
Artur Caldeira é licenciado em Guitarra Clássica e Mestre em Interpretação Artística pela ESMAE, PORTO, na classe do Prof. José Pina. Foi-lhe atribuído, após provas públicas, o Título De Especialista em Música. É atualmente doutorando em Educação Artística na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Guitarrista premiado apresentou-se a solo, com orquestra e em diversos coletivos em vários países da Europa, África e Ásia. Realizou primeiras audições absolutas de algumas obras. Fundou o grupo “Som Ibérico”, para o qual escreveu arranjos de temas da Música Popular Urbana Portuguesa, gravando um CD onde assinou a produção e a direção musical. Produziu, dirigiu e gravou o CD “Clarinete em Fado” de António Saiote. Dirigiu e gravou, com o guitarrista Daniel Paredes, o CD “Sefika Plays Fado” da flautista turca Sefika Kutluer. Recebeu recentemente a medalha da Assembleia Nacional de França. Professor do CMP desde 1992, leciona desde 2009 na ESMAE – P.PORTO.
“Artur Caldeira (…) mostrou-o no concerto (de Villa Lobos). A musicalidade, a técnica, a sonoridade, o fraseado, estiveram sobretudo com o segundo andamento e com a larga e virtuosística cadência.” (Jornal Público, 7/7/1998)
“Artur Caldeira é um guitarrista «com sólida e brilhante formação de guitarra clássica», o que, aliás, ficou claro no espetáculo que proporcionou aos presentes no Auditório do ISEC. De salientar que o final da exibição de Artur Caldeira constituiu um momento de êxtase, quando o guitarrista interpreta, apenas na guitarra clássica, “Verdes Anos” de Carlos Paredes.” (Site oficial de “Coimbra 2003, Capital da Cultura” – 18/4/2003)
“Artur Caldeira tem uma técnica irrepreensível que lhe permite uma limpidez sonora quase chocante nos repertórios mais populares, e um fraseio muito claro.” (Público, 6/7/2004)
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Natural de Wil, Suíça, Daniel Paredes concluiu o Curso Secundário de Composição e 8º grau de Instrumento no Conservatório de Musica Calouste Gulbenkian, em Braga, respetivamente nas classes dos professores Paulo Bastos e Rui Gama. Licenciou-se em Música, Variante de Instrumento, Ramo Cordas (Guitarra) na ESMAE e na classe do professor Artur Caldeira. Apresenta-se em importantes festivais ao lado de nomes como Artur Caldeira, António Saiote, António Augusto Aguiar, Jed Barahal, Jorge Alves, Vitor Vieira, Ana Tedim, Márcio Pinto e Ana Barros e em projetos como Som Ibérico, Crossover Fado e Clarinete em Fado. No âmbito do Fado, conta com inúmeras participações performativas com Ricardo Ribeiro, Diamantina Rodrigues, Tânia Oleiro, José́ Luís Nobre Costa, Prof. Joel Pina, Luís Guerreiro, Pedro de Castro e Artur Caldeira, em Portugal, Espanha, França, Suíça, Alemanha e Turquia. Em 2016, participa no CD de Ricardo Ribeiro Hoje é assim, Amanhã não sei (Warner records, 2016) como arranjador do tema Voy, e intérprete do mesmo, em duo com Artur Caldeira. Com este guitarrista acompanha regularmente António Saiote no programa Clarinete em Fado e gravou recentemente um CD com a flautista turca Sefika Kutluer. Realizou cursos de aperfeiçoamento com importantes nomes como José́ Pina, Margarita Escarpa, Celso Machado, Ricardo Moyano, Artur Caldeira, Carlos Bonnel, Goran Krivocapic, Danijel Cerovic, Sylvain Luc e Richard Galliano. Recém finalista do Mestrado em Interpretação Artística, na ESMAE, sob a orientação de Artur Caldeira, leciona atualmente nesta prestigiada instituição.
Tiago Silva nascido em 2003, na cidade do Marco de Canaveses é um jovem guitarrista que frequenta atualmente o último ano do curso profissional de música no Centro Cultural de Amarante, sob a orientação do professor Tito Silva. Estudante de guitarra clássica há três anos frequentou ainda a Academia de Artes Artâmega no Marco de Canaveses. É um jovem guitarrista com muito potencial que representa o Centro Cultural de Amarante em inúmeras atividades dentro e fora de portas.
Participou em masterclasses com os renomados guitarristas Ricardo Barceló, Pedro Rodrigues e Dejan Inanovic.
Dinis Marques frequenta o Centro Cultural de Amarante desde os 5 anos. Concluiu o curso básico de música em 2020. Encontra-se atualmente a frequentar o curso supletivo. Participou na masterclasse de guitarra orientada por Glauber Rocha em 2014. Participou no Concurso Internacional de Guitarra “Cidade de Guimarães”, no I Festival Internacional de Guitarra de Guimarães em 2014. Participou no II Concurso Internacional de Guitarra de Amarante na categoria B (até 10 anos) em 2016. Integrou o ensemble de guitarras em todas as edições do Festival Internacional de Guitarra de Amarante, entre 2015 e 2019.
Paulo Ramos iniciou os estudos musicais na Escola de Música Óscar da Silva em Matosinhos, com o professor Paulo Peres. Concluiu o Curso Complementar de Guitarra no Conservatório de Música do Porto em 1996, na classe do mesmo professor.
Ingressou na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto na classe do Professor Artur Caldeira, concluindo a Licenciatura na classe do professor José Pina. Durante o percurso académico participou em Cursos de Interpretação com José Pina, Abel Carlevaro, Aldo Rodriguez, Alberto Ponce, Leo Brouwer e Betho Davezac. Concluiu o Curso de Profissionalização em Serviço – Grupo M11 Guitarra – na Universidade Aberta em 2010 e, em 2020, foi-lhe atribuído o Título de Especialista na Área de Música. Tem-se apresentado frequentemente em público a solo e em música de câmara. Tem, também, sido convidado para integrar júris de concursos. Em 2017 foi reconhecido pelo Mérito e Excelência na Cultura, tendo sido homenageado pelo Presidente da Junta de Freguesia Matosinhos-Leça. Em 2021 recebeu um Voto de Louvor do SPZN e CFP pelo reconhecimento do trabalho na substituição da atividade letiva presencial. É, desde 2021, Vogal da Direção da Escola de Música Óscar da Silva, tendo sido Presidente entre 2011 e 2021 e integrado a Direção Pedagógica entre 2009 e 2017.
Atualmente integra o corpo docente da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, da Escola de Música de Leça da Palmeira e da Escola de Música Óscar da Silva, tendo nesta última a seu cargo a direção do Ensemble de Guitarras.
“Yamandu Costa, regresso de um violonista tocado pelo génio.” Nuno Pacheco, in Público, outubro de 2011 Violonista e compositor nascido em Passo Fundo em 1980, Yamandu começou a estudar violão aos 7 anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços” e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Até os 15 anos, sua única escola musical foi a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Depois de ouvir Radamés Gnatalli, começou a procurar outros brasileiros, tais como Baden Powell, Tom Jobim, Raphael Rabello entre outros. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo, no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil, e a partir daí passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro. Um dos maiores fenómenos da música brasileira de todos os tempos, o jovem Yamandu confirma e merece todos os elogios que recebe quando toca seu violão. Sozinho no palco, é capaz de levantar em êxtase plateias das mais especializadas e de emocionar o grande público dos mais apurados ouvidos. Suas interpretações performáticas conseguem remodelar cada música que ele toca e revela uma profunda intimidade com seu instrumento. Yamandu toca desde choro a música clássica brasileira, mas também é um gaúcho cheio de milongas, tangos, zambas e chamamés. Violonista e compositor que não se enquadra em nenhuma corrente musical, é uma mistura de todos os estilos e cria interpretações de rara personalidade no seu violão de 7 cordas. Yamandu faz jus ao significado de seu belo nome “o precursor das águas”. Galardoado em 2021 com um Grammy Latino pelo melhor álbum instrumental, pelo seu trabalho com Toquinho, “ Toquinho e Yamandu Costa, Bachianinha – Live At Rio Montreux Jazz Festival.”, Yamandu Costa é um artista premiado com uma imensa carreira internacional, com apresentações em França, Portugal, Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Áustria, Suíça, Liechtenstein, Monte Carlo, Holanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Estónia, Eslovénia, Rússia, Lituânia, Sérvia, EUA, Canadá, Austrália, Índia, China, Japão, Coreia do Sul, Grécia, Macedónia, República Checa, Israel, Chipre, Zimbabwe, Cabo Verde, Angola, Moçambique, La Reunion, Emirados Árabes, Kuwait, Tunísia, Irão, Equador, Cuba, Colômbia, Chile, Argentina, Uruguai, México, Paraguai e Costa Rica, entre outro. Yamandu Costa já fez música com nomes como Bob McFerrin, Pedro Jóia, Ricardo Ribeiro, António Zambujo, Carminho, Toquinho, João Bosco, Gilberto Gil, Mayra Andrade, Ney Matogrosso, Djavan, entre tantos outros. Em 2019 faz vários concertos em Portugal: Paços de Brandão, Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu, Albergaria a Velha – com participação de Ricardo Ribeiro – o encerramento do Festival Internacional de Música de Espinho (FIME), onde tocou com a Orquestra Clássica de Espinho, e um concerto com o prodigioso Renato Borghetti.na Aula Magna, em Lisboa.
Apesar da pandemia que abalou o Mundo, Yamandu Costa não parou o seu trabalho e a sua criatividade, dando origem ao projeto “Encontro Ibero-Americano”, que se converteu no cd “Caminantes”. Com Martín Sued no Bandoneon e Luís Guerreiro na guitarra portuguesa, o concerto também já tem sido apresentado com José Manuel Neto. Este projecto já foi apresentado em diversos locais, como a EXIB 20, em Setúbal, no Festin (dois concertos), Tivoli BBVA, Casa da Música, Alcobaça, Estarreja, sempre com enorme sucesso.
JOSÉ MANUEL NETO
José Manuel Neto é compositor e músico intérprete de Guitarra Portuguesa, sendo unanimemente considerado um dos maiores guitarristas da história do Fado. É um artista multipremiado tendo sido distinguido, por exemplo, com o “Prémio Francisco Carvalhinho” em 2004, e o “Prémio Melhor Instrumentista” em 2008, atribuídos pela Casa da Imprensa e Fundação Amália Rodrigues, respetivamente.
Para além da vasta discografia de fadistas com quem trabalhou ao longo dos anos, José Manuel Neto tem vindo também a construir o seu próprio caminho, enquadrado pelos álbuns de 1992 “Tears of Lisbon” e 2016 “Tons de Lisboa”, o primeiro a ser editado pelo selo Museu do Fado Discos, numa profunda dedicação às raízes culturais desta cidade.
O guitarrista construiu uma reputação inabalável como um dos maiores expoentes do seu instrumento, tendo-se apresentado nos espaços mais emblemáticos do mundo, em digressão com grandes nomes como Carlos do Carmo, Mariza, Camané, Ana Moura, Ricardo Ribeiro, entre outros.
José Manuel Neto é um virtuoso. Um músico fantástico que leva a Guitarra Portuguesa ao coração das pessoas com uma emoção única, revelando toda a sua mestria.
Martín Sued Martín Sued é um bandoneonista, compositor e arranjador, um dos instrumentistas argentinos mais destacados de sua geração. Como compositor, propõe novas abordagens ao repertório do bandoneón, o instrumento protagonista do tango, presente no folclore e na identidade da música argentina. As suas composições têm um caráter lúdico com tons contemporâneos e múltiplas influências, mas com uma raiz clara na música popular de seu país. Em 2018 Martín lançou seu primeiro álbum para bandoneón solo chamado “Iralidad”, já apresentado nos Estados Unidos, Alemanha, França, Portugal, Holanda, Brasil, Paraguai e Argentina. Sued já colaborou em concertos ou gravações em projetos com artistas como Guillermo Klein, Magic Malik, Seamus Blake, Diego Schissi, Silvia Iriondo, Jairo,Liliana Herrero, Quique Sinesi, Magic Malik, Mono Fontana, entre outros. Atualmente, Martín reside em Lisboa e integra ao lado de Luís Guerreiro o “Encontro Ibero-Americano”, projeto do guitarrista brasileiro Yamandu Costa e dirige o septeto”Martín Sued e Orquestra Assintomática” que neste momento prepara o primeiro disco a ser lançado ainda este ano.
Biografia
Aos oito anos, Aniello Desiderio atuou em público pela primeira vez, exibindo dons tão notáveis que os críticos musicais referiram- a ele como “uma criança prodígio”, “prodígio”, “génio”, “o Orfeu da guitarra”, “a guitarrista do século”, e “o Fenómeno”. Estabeleceu-se rapidamente como concertista com uma voz própria quando ganhou 18 primeiros prémios internacionais em concursos nacionais e internacionais. Entre eles destacam-se o 1º Prémio e Prémio Especial para a melhor interpretação de música sul-americana no Concurso Internacional de Guitarra em Havana, Cuba (1988); Prémio “Napolitano do Ano” em Itália (1988); 1º Prémio e Prémio Especial para a melhor interpretação da música de Tarrega no Concurso Internacional Francisco Tarrega, Benicasim, Espanha (1992), e 1º Prémio no Concurso Internacional “Guerrero”, Madrid, Espanha (1994). Atua regularmente como concertista na América do Norte e do Sul, Europa, Ásia e África, nas mais importantes salas de espetáculo do mundo incluindo Carnegie Hall, Tchaikovsky Concert Hall em Moscovo, Palau de La Musica, Mozarteum, Munich Philarmonie, Koelner Philarmonie, Alte Opera, Tonhalle, Teatro delle Palme, Radio France, Die Gloke, Istanbul Philharmonic, Berlin Philarmonie, Opera House Wien e Concertgebouw Amsterdam. Toca igualmente como solista com diversas orquestras, sendo as suas mais recentes atuações com a Sinfónica do Oregon (EUA), Pro Musica Columbus (Ohio, EUA), Orquestra de Câmara Bávara e Romulo Larrea (Bandoneonista) Tango con Passion (Alemanha), Sinfonía de Zagreb, Orquestra Sinfónica do Estado de Istambul (Turquia), RSO Berliner, Deutche Kammerphilarmonie, Alessandro Scarlatti, I Pomeriggi Musicali, Bach Collegium, Wiener Kammerorchester e Kremerata Baltica com Gidon Kremer. Um convite do lendário violinista e maestro Salvatore Accardo para o “Settimane di Musica Internazionali” em Nápoles, Itália, levou-o a atuar com a Orquestra de Câmara Virtuosi de Moscovo liderada por Vladimir Spivakov. Foi galardoado com o “Prémio Artista em Residência 1999” da Rádio alemã DLF no Festival de Música de Bremen, juntamente com Gidon Kremer. No mesmo ano, a Televisão Alemã BR/TV produziu um documentário musical retratando Aniello Desiderio em Nápoles. Este documentário foi transmitido por toda a Europa. Foi convidado para a Gala dos 70 anos do Maestro Lorin Maazel pela estação de Rádio e Televisão da Baviera. O mundialmente famoso pintor Ernst Fuchs convidou-o para atuar no seu Museum-Villa em Viena e, em 2010, realizou o “Concerto Madrigal” de Juaquin Rodrigo com o lendário guitarrista clássico Angel Romero. Aniello Desiderio é um ávido músico de câmara com múltiplos projetos em curso há décadas. O seu projeto de duo de guitarra com o famoso solista Zoran Dukic, frequentemente apelidado de “From A to Z” Duo nos EUA, tem sido, desde o início da década de 1990, um dos favoritos de numerosos festivais europeus e é frequentemente convidado para atuar nos principais recintos internacionais, icomo por exemplo Palau de la Musica em Barcelona, Espanha. Juntamente com os seus irmãos Gennaro e Gaetano Desiderio, e outros famosos músicos napolitanos, fundou o grupo Passione Napoletana, onde interpreta a música altamente emotiva da sua cidade natal, Nápoles: “Serenate, Tanghi, Danze, Canzoni e Tarantelle Napoletane”. No Outono de 2009 criou o seu mais recente projeto discográfico: “Quartetto Furioso” com o violinista Gennaro Desiderio, o pianista Gaetano Desiderio e o percussionista Salvatore Minale onde interpreta um programa composto por “The Four Seasons” de Vivaldi e “Four Seasons of Buenos Aires” de Piazzolla. Gravou um CD deste projeto para a famosa editora alemã Termidor, da qual faz parte a cantora Sabine Mayer e o vencedor dos Prémios Grammy, o cubano-americano, saxofonista alto, clarinetista e compositor Paquito D’ Rivera. Foi o cofundador, juntamente com Jurgen Nimbler, do “World Guitar Ensemble” que incluía uma lista internacional de aclamados e muito solicitados guitarristas clássicos, incluindo Zoran Dukic, David Tanenbaum, Thomas Muller Pering, Costas Cotsiolis, Gyan Riley, Olaf Van Gonnissen, Laura Young, Peppino D’Agostino, Duo Kaltchev e Pablo Marquez. Entre 2018 e 2019 foi o Embaixador da Eurostrings, também conhecido como European Guitar Festivals Collaborative, uma plataforma que reúne 20 festivais de guitarra clássica por toda a Europa, onde tocou e lecionou masterclasses aos vencedores de todos os 20 concursos. Além disso, fez a estreia europeia de “The Walls” de Sergio Assad para guitarra solo e orquestra de guitarras. A peça foi apresentada em 2021 por Yo-Yo Ma numa versão rearranjada por Sergio Assad para violoncelo solo e guitarra interpretada pelo mais famoso guitarrista do mundo e vencedor de um GrammyⓇ, David Russell. Aniello Desidério gravou para a Deutsche Grammophon, Frame, Waku Music, Koch-Universal, Adoro Records, Brilliant Classic, Accelerando Music Production e encontra-se, desde 2018, a gravar para a GuitarCoop. Patrono de nova música e frequentemente referido como o músico dos músicos, inspirou o famoso guitarrista John McLaughlin a escolhê-lo para a estreia europeia do seu concerto “Ladrões e Poetas”. Entre outros compositores que escreveram novas obras para ele, incluem-se Roland Dyens, Stephen Goss, Dale Kavanagh, Carlo Domeniconi, Simone Iannarelli, o falecido Angelo Gilardino e Georg Schimtz (diretor do Festival de Koblenz e Professor Honorário na Universidade de Mainz, Alemanha).
Muito requisitado como professor, foi concertista e professor residente entre 2004 e 2012 na Academia Internacional de Guitarra em Koblenz, Alemanha e a partir de 2012 professor de guitarra na Universidade de música de S. Giacomantonio de Cosenza e Gesualdo da Venosa, em Potenza, Itália. Foi, durante dois anos consecutivos, convidado a lecionar masterclasses na Academia Internacional de Verão da Universidade Mozarteum, em Salzburg, Áustria. Os seus alunos são hoje os mais brilhantes, promissores e emergentes guitarristas da nova geração em todo o mundo. São frequentemente vencedores dos concursos de guitarra mais prestigiados do mundo. Entre eles incluem-se Artyom Dervoed, Pavel Shamshura, Carlotta Dalia, Andrea Roberto, Nino D’Amico, Elia Portarena, Eleonora Perretta, Cristina Galietto, e Nicola Montella, entre muitos outros. Anielllo Desiderio formou-se com distinção no Conservatório de Música de Alessandria, Itália, em 1992. É, atualmente, professor de guitarra na Universidade de Música de Domenico Cimarosa de Avellino, Itália. É o embaixador artístico mundial das cordas D’Addario.
ENSEMBLE ALLETTAMENTO e CARLOS ORAMAS
O Ensemble Allettamento é um projeto do violinista Mario Braña e da violoncelista Elsa Pidre, nascido da união de uma longa trajetória musical conjunta e do interesse comum pela música antiga. Formados com Amandine Beyer, Benjamin Chénier e Marco Ceccato na ESMAE no Porto e com Enrico Onofri em Palermo, no ano de 2016, foram finalistas e receberam o Prémio Especial do Público no V Concurso Internacional de Música Antiga de Gijón. Em 2017 obtiveram o Grande Prémio do Júri no VI Concurso Internacional de Música Antiga de Gijón e em dezembro de 2020 receberam o prémio GEMA de MELHOR GRUPO JOVEM 2019, concedido pela Associação de Grupos de Música Antiga da Espanha. O Ensemble desenvolve projetos focados fundamentalmente na música dos séculos XVII e XVIII numa perspetiva de interpretação historicamente informada. As suas principais linhas de trabalho e investigação são a recuperação da música original para violino e violoncelo, a prática do baixo continuo a violoncelo solo e a recuperação do património musical menos conhecido de Espanha e Portugal, os dois países com os quais se encontram diretamente vinculados. O Ensemble também desenvolve um projeto pedagógico e de divulgação da música antiga através de palestras, workshops e conferências em diversos espaços culturais e de educação. Participaram em Festivais como o Festival de Arte Sacro (FIAS) de Madrid, a Semana de Música Antiga Estella, o Festival de Música Antiga de Badajoz, a Semana de Música Sacra de Martos, o Festival Internacional de Música Barroca de Faro, o Festival Fora do Lugar, o Festival de Música Antiga “West Coast” (Oeiras), o Ciclo “À Volta do Barroco” (Casa da Música, Porto), o Ciclo “Música para unha epoca” (Museo de Belas Artes, Corunha), o Programa MusaE de música nos museus espanhóis, o Ciclo de Música Antiga de Cambados, a Semana Medieval do Castelo de Gauzón (Astúrias), a Sociedade Filarmónica de Gijón e o Ciclo “Le Nuove Musiche” (Santiago de Compostela). O Ensemble estabelece o seu elenco segundo o programa a interpretar. Para este concerto contará com a participação do violinista barroco Adrián Linares e o guitarrista histórico Carlos Oramas.
O nome do Ensemble deriva dos Allettamenti da Camera de Tessarini, uma das primeiras peças especificamente indicadas para violino e violoncelo. A ligação com o público é um dos princípios do Ensemble e, nesta linha, procuram o “allettamento”, o sugestivo, o atraente, agradar, seduzir e comover os afetos do espetador na sua performance.
“Se algo pode definir o projeto deste duo é o rigor e o virtuosismo. Rigor na forma de abordar o repertório e de propor a interpretação das obras procurando ser fiéis ao espírito com que foram concebidas. […] E virtuosismo pela sua capacidade de dar vida a cada passagem, a cada andamento de sonata ou a cada dança de suite. […] Foi um concerto que confirmou o que já sabíamos: a sua qualidade e a sua grande projeção na música barroca”. Eduardo Viñuela | La Nueva España
CARLOS ORAMAS
Estudou nos conservatórios de Las Palmas de Gran Canaria, Madrid, Luxemburgo e “Mozarteum” em Salzburg (Áustria), com os professores Olímpiades García, Joaquín Prats, Demetrio Ballesteros, Eliot Fisk e José Miguel Moreno, entre outros. Foi premiado nos concursos Andrés Segovia (Santiago de Compostela, 1992), Juventudes Musicales da Espanha (Girona, 1992), Villa de Laredo (Santander, 1992), Prémio Extraordinário Final de Licenciatura (Madrid, 1991), Concurso Internacional Martín Codax (Málaga, 1990), Concurso Internacional Alhambra (Alcoy, 1990) e Comillas Guitar International (Santander, 1989).
Como solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfónica do Conservatório do Luxemburgo, a Orquestra Filarmónica de Gran Canaria e em eventos como o Festival de Música de Ilhas Canárias, Río Loco Festival (Tolouse), Volos Guitar Festival (Grécia), Womex (Copenhaga), Festival de Música Antiga de Sajazarra (La Rioja), Festival de Música Antiga de Aranjuez, Música Antiga em Bolzano, Festival de Música Antiga de Daroca, Festival Musica-Musika (Bilbao), Universo Barroco (Madrid) entre outros. Tocou em vários países como Uruguai, Chile, Paraguai, Brasil, Bolívia, Costa Rica, Grécia, França, Alemanha, Portugal, Luxemburgo, Itália, Áustria, Suíça, Dinamarca e Espanha, atuando em locais como Philarmonie (Colónia), Tonhalle (Zurique), Liederhalle (Estugarda), Victoria Hall (Genebra), Grosses Festspielhaus (Salzburgo), Gulbenkian (Lisboa), Casa da Música (Porto), Tonhalle (Dusseldorf), Teatro “El Galpón” (Montevideu) e Auditório Alfredo Kraus (Las Palmas de Gran Canaria). Gravou para Warner Music, Opera 3 (Madrid), ASV (Londres), Oasis (Madrid) e Multitrack (Tenerife) com diversos agrupamentos como Camerata Iberia, Al Ayre Español, Bozen Baroque Orchestra, Harmonía del Parnás, Músicos do Tejo, Ensemble Galdós, El Afecto Ilustrado, Orquestra Barroca de Tenerife, Orquestra Barroca da Casa da Música, e com os músicos Paolo Pandolfo, Claudio Astronio, E. López Banzo, Enma Kirkby, Carlos Mena, Ivan Martin, Isabel Alvarez, Jacques Ogg, Juan Carlos de Mulder e Adrián Linares entre outros.
É, atualmente professor no Conservatório Superior de Música das Ilhas Canárias em Instrumentos de cordas dedilhados renascentistas e barrocos.