Rico em termos paisagísticos, o concelho de Amarante reúne também um conjunto notável de edifícios e monumentos.
Quem viaja em busca de valores culturais, mais tarde ou mais cedo acaba por fazer de Amarante um destino obrigatório. E por fazer a sua leitura pessoal de Amarante: o religioso, o aristocrático, o peso da serra e do rio… Lida de uma maneira ou outra, Amarante é uma verdadeira encruzilhada religiosa: a sua história, os seus monumentos, as suas tradições. E também uma placa giratória a proporcionar a descoberta das Terras de Basto, de Trás-os-Montes, do Douro e, um pouco mais ao longe mas facilitada pelas novas estradas, da própria cidade do Porto.
As referências históricas de Amarante devem procurar-se nos períodos Megalítico e Paleolítico, datando dessas épocas os mais antigos monumentos do concelho.
São da Idade Média, porém, as construções mais significativas edificadas em zonas rurais: as igrejas românicas de Gondar, de Lufrei, de Jazente, de Gatão, de Freixo de Baixo e do Mosteiro de Travanca, constituindo o que de melhor aquele estilo arquitetónico legou à Península Ibérica.
Na cidade pode dizer-se que o edifício que sobressai é o Mosteiro de S. Gonçalo, cuja Igreja é visita indispensável para qualquer peregrino ou turista. Mas, a verdade é que o Centro Histórico reúne um conjunto notável de edifícios e monumentos, maioritariamente de estilo Barroco, de que se destacam as Igrejas de S. Pedro e S. Domingos, o Solar dos Magalhães e a Casa da Cerca.
No Centro Histórico da cidade merecem referência a Ponte, o Convento e Igreja de S. Gonçalo, as Igrejas de S. Pedro e S. Domingos, a Casa da Cerca e o Solar dos Magalhães. Fora da urbe, o destaque vai para os Paços do Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, o Mosteiro de Travanca e para o românico das igrejas de Mancelos, Jazente, Freixo de Baixo, Gatão ou Gondar.
As festas grandes em Amarante, em honra de S. Gonçalo, acontecem no primeiro fim-de-semana de junho. O feriado municipal tem lugar a 8 de julho. No concelho, na área do artesanato, o destaque para o barro negro de Gondar, a cestaria, as rendas e os bordados, as mantas e as meias de lã.