II Edição do Festival Internacional de Guitarra

Pelo segundo ano consecutivo, Amarante voltou a ser palco do Festival Internacional de Guitarra. De 9 a 18 de setembro, o CCA – Centro Cultural de Amarante Maria Amélia Laranjeira, promoveu a segunda edição do evento, que decorreu ao longo de dez dias, sem interrupção.

Destinado a toda a comunidade amarantina, ao público em geral e também a todos os amantes da guitarra, este evento contou com grandes nomes, como Bruno Pino Mateos, Francesco Buzzurro, Carlo Marchione, Orquestra de Cordas Dedilhadas do Minho, Rui Vilhena e Ricardo Coelho (duo), Adriano Del Sal, Norberto Gonçalves da Cruz e Aniello Desiderio.

À semelhança da edição anterior, concertos e masterclasses marcaram o festival que contou, ainda, com um concurso. Concurso esse que englobou diversas categorias, desde os 8 anos e sem limite de idade, com um 1º prémio de 5 mil euros, a atribuir na categoria F (maiores de 20 anos).

O CCA considera que nas duas edições do Festival foram alcançados todos os objetivos definidos, nomeadamente o de divulgar, junto do público, a guitarra como instrumento solista e o de tornar Amarante e o CCA referências culturais a nível internacional, conseguido quer pela presença dos músicos estrangeiros que atuaram no festival, quer através de todos os jovens estrangeiros que participaram no concurso.

“Em 2015, o Concurso atraiu centenas de participantes, de vários pontos do mundo. Coreia do Sul, Ucrânia, Dinamarca e Brasil foram alguns dos países representados neste encontro. Destaque, também, para o ucraniano Marko Topchii, que apesar de ter apenas 24 anos, já ganhou mais de 50 prémios em todo o mundo e marcou presença neste Concurso. Marko Topchii conquistou o 2º lugar. O Festival dinamizou a economia local e projetou o concelho além-fronteiras”, recordou Francisco Laranjeira, presidente do CCA.

Tito Silva, professor, guitarrista e diretor artístico do Festival explicou que esta segunda edição teve uma vertente “mais pedagógica e mais abrangente, ou seja tentou chegar ao público em geral e não tanto aos guitarristas clássicos.